Estava a dar uma volta hoje à noite, quando reparei que era lua cheia...
Reparei na forma como a lua derramava a sua luz sobre a imensa vastidão de terra que se estendia sob os meus olhos... Até que de repente compreendi...
Compreendi o fascínio e o terror que a noite sempre causou a gerações e gerações de humanos.
Fascínio, porque o espectáculo da lua a verter a sua luz sobre a Terra é algo simplesmente belo e único! Terror... devido a todos os fenómenos "estranhos" que ocorrem durante a noite.
Talvez devido ás inumeras saídas em coimbra, já não acho a noite aterrorizante, antes pelo contrário: Cada vez acho a noite mais atractiva e fascinante!
A seguir um poema "ligeiramente" alternativo sobre a noite:
É Noite,
Todos os meus irmãos
Eu,
Todos estamos prontos
Prontos?
Prontos para vingar a morte
Morte?
Dos nossos antepassados
Aqueles que nos criaram
Aqueles que fizeram de nós
O que nós somos hoje!
Sons...
Milhares de asas
A bater na escuridão da noite
Noite escura para os humanos
Para nós....
Para nós a luz do luar
Chega para vermos
Como se fosse dia!
E então...
Começa o ataque!
Vozes desesperadas de humanos
Erguem-se num clamor de desespero!
Gritam...
Imploram...
Até que...
Silêncio de novo...
E de repente
Se ergue uma voz
No meio daquele caos
Começo a sentir os cheiros que me rodeiam
Mas no entanto...
Só existem dois cheiros no ar:
Sangue....
E MORTE!
Em breve...
Muito em breve...
Estes derrotados irão engrossar as nossas fileiras
E irão ajudar-nos
Ajudar-nos?
Na nossa missão
Missão de vingança
Vingança contra todos
Os que nos destruíram
Ao longo de Séculos
Séculos em que o ódio
Pela raça humana cresceu
Cresceu até ser insuportável
Como um rio que transborda, nós avançamos
Lenta
Implacável
Inexoravelmente
Até termos cumprido a nossa missão
Tornar todos os habitantes desta Terra
Em irmãos nossos!
De novo
Ruído de milhares de asas
É hora de partir para outra cidade
Estes nossos novos aliados
Já estão prontos
A verdade começa
A ser-lhes revelada
Compreendem então
O que temos que fazer
E assim
Sem necessidade de ordem alguma
E como se fossemos um só
Levantamos todos vôo
Até à próxima cidade
Até aos nossos futuros aliados
By Reaper
(Nota: Reaper é outra identidade do dono deste blog)
Talvez este poema seja o meu darkside a revelar-se, mas assim que o comecei a escrever, não consegui parar... As palavras saíram-me com uma naturalidade espantosa, e só consegui parar de escrever quando achei que estava do meu agrado... Ou talvez tenha parado de escrever por outra razão inexplicável, mas que me fez parar exactamente no local correcto para parar...
Vá-se lá perceber o porquê... Ás vezes dá-me pra isto sem eu saber como nem porquê...
E antes que se questionem, sim fui eu que escrevi este poema... E escrevi-o aqui directamente, sem usar rascunhos nem alterá-lo uma única vez.
Digam o que acham, comentem!
